70 anos de Corvette um modelo icônico esportivo
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70 anos de Corvette um modelo icônico esportivo

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O Corvette celebra 70 anos e pode se tornar uma linha  de modelos

Em 17 de janeiro de 1953, na cidade de Nova Iorque, a General Motors Corporation apresentou o Corvette, o primeiro modelo esportivo da linha Chevrolet.

Hoje, sete décadas depois e com quase 2 milhões de unidades fabricadas, o Corvette tem a possibilidade de se transformar, a partir de 2025, em uma submarca que oferecerá diversos modelos, além do icônico esportivo de dois lugares.


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Historia do Corvette

Imagine nos anos 50, no período pós-Segunda Guerra Mundial, uma montadora desenvolvendo um carro que desafia os padrões norte-americanos? Por isso, foi uma surpresa e uma emoção para o público quando o Corvette começou a ser visto circulando pelas ruas.

Com um design ousado, o Corvette foi projetado para ser o carro dos sonhos, estabelecendo um novo estilo de vida para jovens bem-sucedidos, apaixonados por carros audaciosos e prestes a concluir sua formação profissional. Harley Early, chefe de design da General Motors, foi o responsável por esse projeto inovador.

Uma das novidades era o fato de o carro ter apenas dois lugares, normalmente ocupados pelo proprietário e uma jovem acompanhante, desfrutando da paz que veio com o fim da Segunda Guerra Mundial.

Além disso, o novo carro oferecia outras atrações, como cores vibrantes tanto no exterior quanto no interior. O modelo conversível permitia que, ao toque de um simples botão, o ambiente interno fosse descoberto, trazendo de volta aos jovens a sensação de celebração que havia sido suprimida durante o período de conflito global.

O que tem de especial o carro

O Corvette era equipado com motores de 3,9 litros e 4,3 litros, que proporcionavam prazeres emocionantes e demonstravam superioridade em relação aos modelos europeus.

Agora, após sete décadas, especula-se que essa decisão marcará uma grande e importante mudança na General Motors, alinhada com seu objetivo de se tornar uma fabricante exclusiva de veículos elétricos nos próximos anos.

De acordo com a revista norte-americana Car and Driver, a submarca Corvette, a partir de 2025, incluirá um cupê de quatro portas e um crossover esportivo de alto desempenho, que se juntarão ao próximo Corvette esportivo elétrico de dois lugares.

Mas por que a General Motors tomaria essa decisão? Primeiramente, porque a fabricante já anunciou o fim da produção de seu outro esportivo, o Camaro, para janeiro do próximo ano. Além disso, o Corvette é uma das marcas mais valorizadas e procuradas do setor automotivo em todo o mundo, e as pessoas compram um Corvette tanto pelo nome quanto pelo próprio carro.


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Segundo a revista norte-americana, os carros esportivos desempenham um papel importante na formação da imagem das marcas, e se essa imagem positiva for estendida para outros segmentos de veículos, isso pode se traduzir em modelos altamente lucrativos.

Um exemplo disso ocorreu com a Porsche, que lançou o SUV Cayenne no início dos anos 2000. O sucesso foi tão grande que várias outras marcas premium e de carros esportivos lançaram seus próprios modelos de SUV, como Lamborghini, Maserati, Jaguar e até Bentley.

Apenas para conhecimento daqueles que ainda não nasceram (e nem foram planejados), o sucesso do Corvette nos Estados Unidos foi tão marcante que levou a General Motors a aprovar o patrocínio da série de filmes Rota 66, que romanticamente retratava as aventuras de dois jovens e a beleza do carro em todo o mundo. Nunca conheci um carro em minha vida que proporcionasse tanto sucesso cinematográfico.

Conclusão final

Aqui no Brasil, apesar de todo o glamour, o Corvette não se tornou um sucesso de vendas.

O mesmo ocorreu na Argentina.

Nos dois principais mercados da América do Sul, o nome Corvette ficou associado a uma versão V8 de seus motores, que foi amplamente utilizada por especialistas em carros de corrida que criaram, na Argentina, a categoria Carretera, instalando-os em antigos Ford e Chevrolet.

No Brasil, além das corridas de estrada, eles também foram usados em uma categoria conhecida como Mecânica Continental, composta pelos monopostos da categoria Grand Prix (antiga Fórmula 1) que existiam aqui, como Ferrari, Alfa Romeo e Maserati, cujos motores eram substituídos pelo V8 Corvette.

 

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